segunda-feira, 24 de junho de 2013

Torcedores devem seguir medidas de segurança para entrar no estádio

Público tem que ficar atento e levar somente objetos necessários para acelerar procedimentos de revista antes do ingresso na arena 
BRASÍLIA (12/6/13) – O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha terá um esquema de segurança estratégico para abrir os portões, no sábado (15), às 12.00, e receber torcedores do jogo Brasil e Japão para a abertura da Copa das Confederações da FIFA 2013.
"Nosso objetivo é manter a integridade física de todos os participantes. Teremos três níveis de revista para impedir a entrada de pessoas com objetos que possam trazer transtorno ou dano a terceiros durante a partida", destacou o chefe do Escritório de Grandes Eventos da Polícia Militar do DF, Cleber Lacerda.
A primeira vistoria, na entrada principal do estádio, dura em torno de sete segundos, e será feita com detectores pórticos – equipamentos comuns em aeroportos – que denunciam com um apito a presença de artigos proibidos pela Fifa, como latas, garrafas e objetos cortantes. (Veja quadro de itens que não podem ser levados).
"Se houver a detecção de algum produto desse tipo, a pessoa passará por um agente da segurança privada com detectores manuais e, caso ainda não seja o suficiente para encontrar o objeto, haverá uma revista manual em um local reservado", explicou o major da PM, André Amarante.
Outra orientação é não levar bolsas e mochilas para a partida justamente para dar agilidade à entrada do público na arena.
"Quem levar esses acessórios deverá colocá-los em um dos 20 scanners, que farão um raio-X do que está sendo levado para o interior do estádio", complementou o major da PM.
Ainda de acordo com André Amarante, caso a pessoa porte arma de fogo, facas ou outros artigos proibidos, ela será encaminhada a uma delegacia e, se o objeto for de uso comum [guarda-chuva], mas proibido no local, o torcedor poderá voltar à área externa e guardá-lo em seu veículo.
Tudo o que for recolhido na revista e nos scanners não será devolvido.
Entrada
A revista será feita nas barracas brancas, montadas ao redor da arena, que terá 16 pontos de vistoria, com 160 detectores pórticos, dos quais 90 são destinados ao público em geral e o restante a outros grupos.
"Mães com criança de colo e pessoas com deficiência terão acessos especiais para a vistoria. A recomendação para esse público é procurar as barracas no lado norte, preparadas para recebê-los com rapidez", disse Amarante.
Para evitar tumultos na entrada, os participantes devem chegar ao local o mais cedo possível para ter acesso aos portões, que estarão abertos a partir de 13 horas.
Para o flamenguista Rubens Barbosa da Silva, 46 anos, que assistiu ao jogo contra o Santos no último dia 26, o modelo de segurança adotado no evento deve ser repetido.
"Acredito que a vistoria de quem entra no Estádio é imprescindível e deve ser feita na Copa das Confederações para garantir a segurança. O torcedor que sabe que todos passaram por esse procedimento assiste com tranquilidade à partida", destacou Barbosa.
Nos dois eventos-teste não foram registradas ocorrências policias no estádio Mané Garrincha.
Mudança de comportamento
Os brasilienses estão preparados para receber grandes eventos esportivos, além de aceitarem bem os procedimentos de revista adotados para garantir a segurança.
Essa é a avaliação é do chefe do Laboratório de Pesquisas sobre Gestão do Esporte da Universidade de Brasília (UnB), professor Paulo Henrique Azevêdo, que estuda esse comportamento, desde 2007.
"O torcedor está preparado para a Copa das Confederações e uma das razões para isso foi a organização feita, nos dois últimos eventos, em conjunto pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito, que se mostraram capacitados para fazer a segurança", considerou, ao lembrar que o poder público conseguiu transmitir segurança aos torcedores.
O professor Paulo Azevêdo ressaltou, ainda, que não houve pessoas "furando" fila, o que demonstra, na opinião dele, a "identificação de uma nova sociedade que surge para atuar nesses eventos, que não vão para tumultuar, mas para participar". (A.S/J.S)
Agência Brasília
Ailane Silva, da Agência Brasília
Quarta, 12 Junho 2013 09:04
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